Atividades Semanais

Seminário de Leitura de Lacan

Retomo então, partindo de uma frase que no ano passado eu escrevi no quadro várias vezes, sem nunca desenvolvê-la, porque achei que tinha coisa melhor a fazer, isto é, ouvir alguém, depois de ter a palavra aqui, nomeadamente esse mesmo Récanati, que vocês ouviram de novo da última vez, e graças a isso posso ressaltar a legitimidade do título de seminário, graças a ele, pois, não dei sequência a isso: que  “o dizer é justamente o que fica esquecido por trás do que é dito no que se ouve”. (L’étourdit)
     (LACAN, 19/12/1972)

Caros colegas,

No dia 21 de maio, próxima quarta-feira, às 20h30, daremos continuidade ao estudo da lição 3, de 19 de dezembro de 1972, do Seminário Encore. Para isso, consideramos necessário retomar os conceitos abordados por Récanati na lição 2 do mesmo seminário.

Em sua exposição, Recanati “articula três teorias, que possuem a mesma lógica: as questões abordadas por Charles Peirce no que concerne ao signo, o ordinal na teoria dos conjuntos e a substância e o predicado a partir da lógica de Port-Royal.”¹

Ao passar a palavra para Récanati, Lacan formula a seguinte pergunta: Onde está, no discurso analítico, o sublime da tolice?

Convidamos vocês para fazermos juntos este percurso, dia 21 de maio, às 20h30, no formato híbrido.

¹ CAMPOS, Tatiana Porto; GUIMARÃES, Marisa. Nem pensante, nem extensa: gozante. Escola Letra Freudiana – Corpo, substância gozante? – nº 51 (2019)

Coordenação:

Cristina Holzinger

Lícia Mara Dias

Suzanne Bouchardet